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“Racistas, machistas, não passarão”: prazer, sou Che Guevara

Quem acompanha meus textos sabe que sempre que escrevo sobre temas relacionados à guerra cultural, assim os faço a partir de uma cosmovisão cristã, sempre mostrando que certas ideologias de esquerda são estratégias de Satã a fim de estabelecer guerra contra a igreja. Essa é a razão de afirmarmos que é realmente impossível uma pessoa se dizer, ao mesmo tempo, cristã e socialista, por exemplo, uma vez que este regime de desgoverno trabalha unicamente para implantar o caos, causando a destruição da sociedade, ainda que seu discurso seja bonitinho de igualdade e auxílio aos mais vulneráveis. Inicio esse texto com essa introdução explicativa justamente para dizer que certas práticas da esquerda são tão absurdas que é impossível não atribuirmos à obra de Satã, que cega seus filhos não apenas quanto à Verdade, mas também em relação às verdades mais básicas da vida: 

"nos quais o deus deste século cegou o entendimento dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, o qual é a imagem de Deus." (2 Coríntios 4.4) 

Uma dessas práticas absurdas é a de chamar seus opositores de tudo quanto é apelido pejorativo, como racista, machista, fascista, misógino, genocida, etc, todavia não sendo nenhum condizente com a realidade nua. Entretanto, por outro lado, vivem a fingir demência quando seus próprios ídolos agem comprovadamente segundo os apelidos já citados. Leiam, como exemplos, essas falas abaixo: 

"Cadê as mulheres do grelo duro do nosso partido?" 

“Pelotas é cidade polo, não é? Exportadora de veado”. 

"O Hitler, mesmo errado, tinha aquilo que eu admiro num homem, o fogo de se propor a fazer alguma coisa e tentar fazer". 

Normalmente, um militante de esquerda atribuiria essas falas ao atual presidente da República, Jair Bolsonaro. Todavia todas elas circulam pela grande mídia, com vídeos e reportagens verificadas, como sendo falas do ex-presidiário Lula. Ele disse todas elas e ainda recebe o carinho submisso de sua patotinha ideológica, que sente abstinência de serem roubado e maltratados. No fim, nada mais real que uma das mais famosas frases atribuídas ao terrível ditador comunista da União Soviética, Vladimir Lênin: 

"Acuse-os do que você faz, chame-os do que você é” 

Independente ou não de ter sido Lênin a proferir essas palavras, a práxis atual da política brasileira comprova o quanto ela tem sido aplicada pelos progressistas amantes do caos. Esse método de imputar crime à oposição da esquerda é uma estratégia "cortina de fumaça", a fim de fumaçar a própria podridão, escondê-la e, assim, lançar luz aos malvadões da direita. Ressalto, obviamente, que erros e pecados independem do espectro político e de visões ideológicas. Certamente, há erros e excessos cometidos pela direita política brasileira. O meu ponto, no entanto, é apenas mostrar a hipocrisia desses que sinalizam virtude e acusam seus opositores do que eles mesmos fazem e são. Um dos exemplos mais clássicos é o revolucionário guerrilheiro marxista Che Guevara. Che é idolatrado pela esquerda mais radical como um mártir que se opôs aos ditadores malvadões dos EUA, lutando bravamente por sociedades mais justas e igualitárias. Um doce de amor. 

Ernesto Rafael Guevara de la Serna, nascido na Argentina em 1928, juntamente com os irmãos ditadores de Cuba, Raul e Fidel Castro, foi um dos responsáveis pela Revolução cubana da década de 50. Sendo um dos homens fortes de Fidel, Che foi o escolhido para realizar todas as atrocidades possíveis, sobretudo contra homossexuais. Em seu projeto político de criação de um "novo homem", o queridinho da esquerda chamava os gays de "pervertidos sexuais", sendo a homossexualidade uma decadência da burguesia. Foi por causa dessa mentalidade que Che ajudou a fundar o primeiro campo de concentração cubano, em 1960: 

"Esse campo foi o primeiro de muitos. O governo cubano também adaptou dos nazistas o slogan de Auschwitz, 'O trabalho liberta', mudando-o para 'O trabalho os fará homens'. De acordo com Álvaro Vargas Llosa, os homossexuais, testemunhas de Jeová, padres afrocubanos e outros suspeitos de cometer crimes contra a moralidade revolucionária eram forçados a trabalhar nesses campos para corrigir seu 'comportamento antissocial'. Muitos deles morreram; outros foram torturados ou estuprados."¹ 

Mas, pelo que consta na história verdadeira, Che não era apenas homofóbico. O que dizer de uma pessoa que acreditava que os europeus brancos eram superiores aos africanos? Ou, o que dizer de quem apresenta o seguinte discurso sobre os negros? "aqueles exemplares magníficos da raça africana que mantiveram a sua pureza racial graças à sua falta de afinidade pelo banho”. Isso foi escrito em seu próprio diário.² Além de racista, o que dizer de quem gostava de torturar animais? 

"No artigo 'Meu primo, El Che', Alberto Benegas Lynch Jr. descreve como Che Guevara gostava de torturar animais — uma característica comum de assassinos em série. Seu histórico de tortura de pessoas e assassinato é extenso. Pesquisadores documentaram 216 vítimas de Che Guevara em Cuba de 1957 a 1959. Tudo o que era necessário para terminar uma vida era a suspeita. Não havia necessidade de julgamento, pois ele disse que a Revolução não poderia parar 'para conduzir muita investigação; ela tem a obrigação de triunfar'."³ 

Vale ressaltar que um dos meios preferidos do Che para fazer suas maldades era o fuzilamento: 

"Segundo Díaz Rodriguez — que escreveu a obra Reféns de Castro a partir da prisão — os fuzilamentos ocorriam na prisão La Cabaña, de madrugada, e era comum que Che Guevara fizesse parte do grupo. 'O Che tinha como hábito matar e depois disparar contra a cabeça dos fuzilados. Gostava muito desse tirozinho de misericórdia', contou ao jornal espanhol o antigo prisioneiro, que se juntou à resistência contra o regime castrista na década de 1960 por considerar que 'a revolução era vermelha como o sangue'. Seria libertado em 1991."⁴ 

Além de um assassino frio, cruel; além de homofóbico, racista, torturador de animais, etc, muitos outros crimes poderiam ser descritos, como, por exemplo, abortos forçados. Um excelente resumo de suas atrocidades psicopatas pode ser encontrado no jornal online Gazeta do Povo. Eis um trecho abaixo retirado do livro "Exposing the Real Che Guevara and the Useful Idiots Who Idolize Him" [Expondo o verdadeiro Che Guevara e os idiotas úteis que o idolatram], do aclamado jornalista Humberto Fontova: 

"1) Ele elogiou publicamente a invasão soviética da Hungria em 1956 e chamou os manifestantes que lutaram contra os tanques soviéticos em Budapeste de “fascistas”. 

2) Depois da vitória da revolução comunista em Cuba, em 1959, Che tomou para si mesmo uma das mansões mais luxuosas de Havana — com um cais para iates, uma monstruosa piscina, sete banheiros, sauna, salão de massagem e cinco aparelhos de televisão. 

3) Che exerceu um importante papel na Campanha de Alfabetização cubana em 1961 e, ao mesmo tempo, ajudou a orientar a política brutal de acabar com os dissidentes e a imprensa de oposição ao regime. Como diz Fontova na biografia, Che “promoveu a queima de livros e assinou sentenças de morte para autores que discordavam dele”. Os déspotas comunistas costumam ensinar os outros a ler e escrever, mas se esforçam ainda mais para se certificarem de que você só leia e escreva o que eles querem. A primeira queima de livros de Che destruiu mais de 3.000 livros numa rua de Havana. 

4) Até mesmo o hagiógrafo de Che, Jorge Castañeda, admite que Che “exerceu um papel fundamental na criação da máquina de segurança de Cuba” nos primeiros dias do regime castrista. Nessa condição, Che supervisionou a tortura e execução de milhares de cubanos sem julgamento. Ele gostava principalmente dos pelotões de fuzilamento. 

5) O poeta e diplomata cubano Armando Valladares, autor de Against All Hope: My 22 Years in Castro’s Gulag [Contra todas as esperanças: meus 22 anos num gulag de Castro], diz que Che “era um homem cheio de ódio” que executava pessoas “que nunca foram julgadas e nunca foram declaradas culpadas” e que dizia que “se você tem dúvida, deve executar”. 

6) Che não oprimia todos os grupos igualmente. Ele odiava especialmente os gays, que prendeu em várias prisões. Ele era também reconhecidamente racista. 

7) Fidel Castro nomeou Che Guevara como o primeiro “ministro da Economia” de Cuba e presidente do Banco Nacional. Em poucos meses, o peso cubano já não valia praticamente nada. Castro o nomeou ministro da Indústria também. Nessa função, Che se provou igualmente incompetente. Uma vez ele importou uma frota de limpadores de neve da Tchecoslováquia porque achava que eles seriam ótimos para colher cana, mas infelizmente as máquinas simplesmente esmagaram e mataram as plantas. 

8) Che era o czar da economia de Castro, apesar de não saber nada de economia além dos slogans marxistas. O ex-vice de Che, Ernesto Betancourt, disse que ele “ignora os princípios mais elementares da economia”. Ainda assim, ele escreveu a lei cubana de reforma agrária, limitando o tamanho de todas as fazendas e criando comunas estatais. A produção despencou e hoje ainda é menor do que era antes da revolução. 

9) Os mísseis soviéticos em Cuba que quase provocaram uma guerra mundial em 1962 foram ideia de Che. Quando os soviéticos foram pressionados a retirá-lo pela administração Kennedy, Che declarou publicamente que, se os mísseis estivessem sob controle cubano, eles teriam sido disparados contra os Estados Unidos porque o socialismo valia mais do que “milhões de vítimas de uma guerra nuclear”. 

10) Che deixou Cuba em 1965 para fomentar insurreições violentas primeiro na África e depois na América Latina. Ele foi capturado pelo exército boliviano em 8 de outubro de 1967 e executado no dia seguinte. 

Em resumo: pense duas vezes (na verdade, só uma vez basta) antes de colocar uma camiseta do Che Guevara na sua lista de presentes de Natal este ano."5

Esse é o homem amado pela esquerda e protegido de qualquer acusação homofóbica, machista, racista, etc. O ódio que ele praticava era do bem, e visava um bem comum, ainda que fosse através de sangue derramado após um fuzilamento na cabeça. Ironia à parte, e voltando ao início de meu texto, creio que essa inversão de valores é algo bem além de uma desonestidade intelectual. Satã já tem em sua mesa de jantar os seus filhos progressistas amantes do caos, e não os poupa de ouvir recorrentemente que o socialismo é a doutrina do amor, da igualdade, da ajuda aos mais desfavorecidos, etc. Quando, então, seus filhos saem do jantar, com a mente corrompida pelo engano maligno do pecado, ficam a papagaiar "machista, racista, homofóbico, genocida, não passarão..." Esse mantra do inferno, que deveria ser comprovadamente proferido contra o ídolo Che, tem sido uma das grandes evidências de que há uma cegueira espiritual em grande escala na papota de esquerda que vê crime onde não tem, e finge demência onde realmente tem. Como diz a Escritura Sagrada, 

"Ai dos que ao mal chamam bem e ao bem, mal; que fazem da escuridade luz e da luz, escuridade; põem o amargo por doce e o doce, por amargo! Ai dos que são sábios a seus próprios olhos e prudentes em seu próprio conceito!" (Isaías 5.20-21)

NOTAS 

1. Disponível em <https://xibolete.org/che/>

2. Ibid. 

3. Ibid. 

4. Disponível em <https://www.google.com/amp/s/observador.pt/2021/11/18/o-che-disparava-contra-a-cabeca-dos-fuzilados-gostava-muito-desse-tirozinho-de-misericordia/amp/>

5. Disponível em <https://www.gazetadopovo.com.br/ideias/camiseta-do-che-guevara/>

Rodrigo Caeté

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