Pode ser que daqui a 100 anos, quando sua alma estiver na eternidade (onde você estará?), absolutamente ninguém saiba que foi você. Mas pode ser também, caso sua suposta fama lhe engane, você até seja lembrado, mas sem deixar nenhuma saudade.
Houve um homem na Bíblia chamado Jeorão, filho do rei Josafá e, igualmente, rei de Israel. Seu reinado foi curto e terrível. Matou seus próprios irmãos de sangue e fez o povo de Israel mergulhar ainda mais em idolatria. Por conta de toda sua perversidade, o Senhor disse que enviaria grande flagelo ao povo, que pereceu gravemente. O fim da vida de Jeorão foi em extrema agonia, com suas entranhas abertas e não pouco sofrimento físico. O texto de 2 Crônicas 21 termina com esses dois tristes relatos: 1) o seu próprio povo não lamentou sua morte, contrariando um costume antigo e comum; 2) "E se foi sem deixar de si saudades". Diante disso, desejo levar-te a refletir sobre que tipo de lembrança você deixará? Haverá saudade real? Você já parou seriamente para refletir sobre sua vida? Aquilo no qual tem dedicado tempo e amor vale para a eternidade e será motivo de boa memória e saudades?
Infelizmente, não são poucos os que serão lembrados apenas pelos coveiros quando chegar o momento da exumação dos ossos. Cuidado, caro leitor, para não receber depois, em sua lápide, a triste descrição "E se foi sem deixar de si saudades". Viva, portanto, hoje a fim de exaltar a Cristo com todo o seu viver, para que a saudade que deixar possa ser a de alguém que profundamente vivia para a glória do Senhor. Deixe, na memória de seus entes queridos, a santidade de Deus, e a certeza de que sua trajetória aqui não foi para a exaltação de seu próprio nome, mas dEle.
Deus te abençoe!
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