A castração da masculinidade, disseminada pelo feminismo atual, tem avançado violentamente como uma carreta desgovernada descendo uma ladeira. Quem irá parar essa cultura do empoderamento feminino que busca incansavelmente destronar o homem? Ninguém mais cai nessa lorota de igualdade de gênero. Nós, cristãos, já cremos que homens e mulheres são essencialmente iguais, embora distintos em seus papéis. O homem é o líder, o cabeça, aquele chamado a imitar a Cristo e dar a sua vida por sua esposa, tal como Jesus deu por sua Igreja, enquanto que a mulher é chamada a ser submissa (não usarei termos mais lights e leves apenas para ser ameno e, assim, aplaudido. Esse é o termo bíblico e todo verdadeiro cristão entende que essa posição feminina é de proteção e amor), auxiliadora de seu marido, tendo um chamado prioritário de ser esposa e mãe. Quando os papéis são entendidos biblicamente, há leveza, cuidado, amor, obediência e gratidão, tanto do homem quanto da mulher, embora aquele tenha recebido um papel muito mais pesado de dar a vida por sua mulher.
No entanto, como o movimento feminista odeia a Deus, seus adeptos, súditos de Satã, têm lutado culturalmente não apenas para eliminar qualquer ideia de submissão, bem como de maternidade através de políticas de aborto, como também estão a buscar a castração moral do homem, isso pra não dizer física por meio de incentivo à mudança de sexo desde criança.
Olhe bem para o lado e note o quanto muitas de nossas crianças estão sendo feminilizadas, hipersensibilizadas e fragilizadas paulatinamente. O objetivo é provocar uma assepcia social, desmasculinizando o homem, tornando-o lentamente assexuado, até transformá-lo em feminino. É a cultura femigólatra, que busca escravizar todo "macho escroto" que ousa ser homem.
Estamos diante de uma organizada agenda de efemização da cultura. Com um travestido discurso de igualdade entre os gêneros, de combate ao machismo e blá, blá, blá, esse movimento tem enfeitiçado inclusive muitos adeptos do cristianismo, com igrejas sendo lideradas cada vez mais por mulheres. Essa tendência cultural femigólatra, cujo endeusamento feminino tem sido seu mote social, tem sido uma das principais causas da caotização da sociedade, e a ruína dos valores conservadores mais fundamentais.
Diferente do que alguns pensam, o combate a essa femigolatria não é o extremo da macheza, como é pregado por páginas como "Fúria e Tradição", que presta um desserviço ao cristianismo. O antídoto é amar a Deus. Amando a Deus, nos deleitamos em sua Palavra. E, quando estamos constantemente nos alimentando dela, obedecemos em tudo o que ela diz, principalmente naquilo que é função do homem e da mulher. Isso significa que toda quebra de padrão bíblico é antes um atestado de desprezo por Deus. Entretanto, os verdadeiros santos amarão seus papéis distintos no lar e na sociedade, não apenas porque agrada a Deus e deixa o obediente feliz e satisfeito, mas também porque lares equilibrados em sua funções contribuem com o equilíbrio da sociedade.
Rodrigo Caeté
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