Essa Paz não é resultado de circunstâncias aparentemente controladas e favoráveis, mas da consumação da maior das guerras: Cristo se interpôs entre nós e Deus Pai, e foi severa e violentamente punido em nosso lugar;
Ainda que pandemias escalem, depressões se alegrem e mortes sorriam, essa Paz permanecerá intocável, alegremente vibrante, e perenemente insensível ao pecado. Ela agora é nossa. Jamais fugirá de nós. O Príncipe da Paz é o seu guardião;
Haverá momentos de fragilidade, quando a alma caminhar pelo vale da sombra da morte e se desequilibrar... Todavia, como cheia de graça, e não pouca ternura, esta Paz nos segurará mansamente, compreenderá nossa fraqueza, e dirá: prossiga!
Ela seguirá conosco até o fim, em direção ao Início que jamais deixará de ser eternidade. Será Lá que nada mais arranhará nossa relação. Antes, porém, ela estará contigo naquele último suspiro, sussurrando em seu ouvido o quanto valeu a pena... Ela, finalmente, então, dirá: "até daqui a pouco".
Na próxima piscada, quando seus olhos se abrirem sem as mazelas do pecado, Ela irá sorrir a ti, e você a chamará de incomparável Jesus Cristo. Sim, é Ele!
Rodrigo Caeté
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