Dos mesmos criadores de "Pais de Pet" e "Espaço Metaverso", eis que surgem as "crianças tamagotchi" do Metaverso. Se você ainda não sabe o que é esse tal de Metaverso, eu escrevi um artigo intitulado "culto metaverso e a banalização da comunhão dos santos", que pode ser lido clicando aqui (editar no blog o link) (disponível aqui em meu blog através do link da bio). Com o avanço da tecnologia e o esfriamento do amor, sobretudo o materno, os "filhos virtuais" vem substituindo os queridos animais, que antes substituíram os filhos reais. Uma reportagem veiculada no jornal UOL, no dia 02/06/2022, discorreu sobre a seguinte matéria "'Crianças Tamagotchi': filhos virtuais que custam menos são o futuro?" ¹. A reportagem traz um resumo de uma especialista em inteligência artificial. Veja abaixo alguns trechos dessa matéria:
"Criar 'crianças virtuais' no metaverso será uma alternativa para pessoas que querem ter filhos, afirma a especialista britânica em inteligência artificial Catriona Campbell. Em seu novo livro "AI by Design: A Plan For Living With Artificial Intelligence" ("IA por Design: um Plano para Conviver com a Inteligência Artificial", ainda sem previsão de lançamento no Brasil), ela compara essas crianças com o Tamagotchi, famoso bichinho de estimação virtual japonês que foi mania nos anos 90."
Os "pais de pet" que migrarem para esse mataverso mostrarão que, na verdade, não amavam tais animais, mas odiavam a possibilidade de terem filhos reais. Estavam a usar essa criaturas divinas apenas como uma forma de rebelião contra a ordem criada de pais e filhos. O ponto é que, enquanto houver possibilidades para a fuga da maternidade, orquestrada pelo satânico movimento feminista, sempre haverá a tentativa de ataque contra Deus. Sendo o homem um ser criado à imagem e semelhança do Criador, toda tentativa contra a existência do homem, como o aborto e essas tais crianças virtuais, sempre será uma translouca vontade de ferir a Deus. Como diz a Escritura, o homem natural odeia a Deus! (Romanos 1.28-32)
Ah, e como uma forma de profecia quanto ao futuro, digo que, quando enjoarem de abortar pelas vias medicinais, assim também farão através do mundo virtual, pois não há limite para a rebelião do homem entregue a si mesmo e guiado por Satã.
Voltando à matéria, um dos trechos que chama a atenção é esse abaixo:
"Em entrevista ao jornal britânico The Telegraph, ela explica que filhos no metaverso vão ajudar a 'resolver alguns dos maiores problemas atuais, como a superpopulação' . 'Crianças virtuais podem parecer um grande salto partindo de onde estamos agora, mas dentro de 50 anos, a tecnologia vai ter avançado tanto que bebês que existem no metaverso serão indiferenciáveis daqueles do mundo real', afirma. No livro, ela reforça: 'À medida que o metaverso evolui, acredito que crianças virtuais se tornarão uma parte aceita e totalmente bem-vinda da sociedade em muitos dos países desenvolvidos."'
Há algumas questões aqui que precisam ser pontuados. O primeiro é em relação a essa suposta superpopulação. Embora haja muito mais pessoas hoje que há um século, por exemplo, isso não significa que devemos aplicar políticas públicas de controle de natalidade como algumas agendas seculares tem feito, tais como aborto, métodos anticoncepcionais abortivos, como a maioria das pílulas ou mesmo esse ambiente metaverso de criação de filhos. Quanto a este ponto da superpopulação, em breve deixarei um e-book disponível gratuitamente falando sobre a Agenda 2030 de desenvolvimento sustentável. Implicitamente, um dos tópicos é como diminuir a população mundial. Tente imaginar as diversas formas de se fazer isso. Em breve, este e-book estará disponível.
Outra questão está nesta frase: "... bebês que existem no metaverso serão indiferenciáveis daqueles do mundo real'. A autora projeta que, daqui a poucos anos, com o avanço desse ambiente metaverso, (já que os homens não vão suportar viver neste chato terrível mundo cheio de pecado que eles mesmos plantam) as crianças reais e a do mundo virtual serão basicamente idênticas. É a banalização da vida em seu estado máximo.
Por fim, a reportagem ainda cita as vantagens do custo mais barato, o pouco tempo desperdiçado a isso e o menor ritmo de trabalho para criar este tipo de filho. Parece assustador não é? Imagino isso sendo propagado em escala máxima. Sendo os filhos bênçãos do Senhor, essa visão projetada de mundo não apenas revela a rebelião contra Deus, como também nega uma das bênçãos mais graciosas, que são os filhos.
As "criança Tamagotchi" virão por aí, e é necessário que famílias cristãs e conservadoras resistam a mais esse avanço fruto da destruição marxista. A banalização da maternidade tem apenas mudado de fruto, mas a raiz é a mesma: ataque contra os padrões divinos. Como resistimos a isso? Mais do que orando, sendo famílias saudáveis, com filhos saudáveis espiritualmente e, sempre que possível, aumentando nossas famílias para a glória de Deus. O ambiente real é, sim, cruel, mas há uma promessa de que bondade e misericórdia sempre seguirão os santos (Salmo 23.6). Você não precisa ser irresponsável tendo a quantidade de filhos que não consegue criar, é claro que precisa ser prudente e agir com sabedoria, mas saiba que você será, sim, responsável se, vendo esse ataque contra a instituição mais sagrada da terra, que é a família, não se posicionar e agir. Se puder, faça filhos para a glória de Deus!
Notas
1. Reportagem disponível em <https://www.uol.com.br/tilt/noticias/redacao/2022/06/02/criancas-tamagotchi-filhos-virtuais-que-custam-menos-sao-o-futuro.amp.htm>
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