Esse é o nome correto para o aborto: infanticídio. Aborto é apenas um eufemismo sutil para assassinato de crianças. A sutileza, todavia, não está apenas na nomenclatura, mas nas diabólicas estratégias de dessensibilização da sociedade quanto ao infanticídio. Ninguém discorda que estupro é um ato bárbaro. Na Bíblia, o estuprador pagava com a vida (Gênesis 34; Deuteronômio 22.25). Mas como os esquerdistas lidam com esse caso? Em defesa do estuprador e com desprezo pelas verdadeiras vítimas, pois incitam o infanticídio, para que haja um assassinato de um bebê que nada tem a ver com o caso, e ainda deixam a mulher estuprada sem qualquer sentimento de punidade, já que a tal vítima da sociedade será defendida pelos militantes progressistas.
Como foi dito, não se pode minimizar a gravidade de um estupro. Essa violência, seja contra crianças ou mulheres adultas, deve ser rechaçada e devidamente punida. Diferente da esquerda, nós não defendemos bandidos ou corruptos, pois desejamos que a justiça possa agir sem a interferência das ideologias marxistas que vivem arrumando justificativas para esse crime hediondo.
Dito isso, como cristãos, não cremos também que, embora o estupro seja algo grave, a solução seja outro crime ainda mais grave. Estupro e infanticídio são terríveis, mas o segundo é infinitamente pior. Ainda que a legislação brasileira prescreva a legalidade do aborto em caso de estupro, nos posicionamos contra esta lei, pois ela, neste caso, contraria a Escritura. Quando isso acontece, a indicação bíblica é bastante clara: "Antes, importa obedecer a Deus do que aos homens." (Atos 5.29). Nesse sentido, todo cristão deve se posicionar contra o aborto, ainda que a lei permita em alguns caso.
Em extrema discordância de todos esses princípios morais basilares não apenas da fé cristã, mas de civilidade, a extrema esquerda brasileira tem banalizado cada vez mais essa pauta do estupro como meio de validar o infanticídio. "Qual homem, atualmente, ainda não foi acusado de estupro? Você nunca olhou para uma mulher com desejos luxuriosos? Pois é, seu estuprador em potencial, cujo principal defeito foi ter nascido homem!" Esse é o pensamento corrente. Essa é a estratégia para hastearem a bandeira do infanticídio legal, ainda que o meio seja banalizar um crime sério e desproteger cada vez mais a mulher. Isso porque se tudo é estupro, nada mais será realmente estupro. Jamais duvide da insanidade da esquerda: em breve, uma simples olhada, que é pecado (Mateus 5.28), será considerado estupro. Sendo o infanticídio permitido em caso de estupro, toda mulher que quiser abortar terá apenas que relatar o caso de estupro.
Atualmente, a esquerda já defende que basta a mulher relatar que foi estuprada para poder assassinar seu bebê. Veja, por exemplo, essa reportagem do site de extrema esquerda G1. A repórter estava analisando um projeto do governo Bolsonaro que visa dificultar o infanticídio:
"O secretário do ministério, militante antiaborto, quer restringir no guia o acesso ao direito da mulher, ao estabelecer, por exemplo, o que seria o “rol de doenças que representam risco de vida para a mãe”, além de praticamente querer comprovar, com uma investigação policial, que a mulher foi estuprada antes de conceder seu direito a interromper à gestão."¹
Aquele jornalismo imparcial, que apresentava apenas os fatos, morreu. O que sobrou foi essa torcida organizada pela morte. Note que a militante marxista travestida de repórter, Andréia Sadi, emitiu uma opinião logo no início, ao chamar o secretário do Ministério da Saúde de "militante antiaborto". Mas isso não é o mais preocupante, pois ela critica a proposta do governo que visa incentivar a abertura de boletim de ocorrência em caso de estupro. O objetivo é criminalizar o estuprador e evitar que mulheres mentirosas recebam a conivência estatal para o infanticídio. Para a militante jornalista, entretanto, comprovar o ato de estupro seria um absurdo, pois a mulher está sofrendo querendo abortar. O ideal é assassinar primeiro e depois ver esses trâmites, afinal jamais devemos duvidar da palavra da deusa mulher.
Essa posição anterior da suposta jornalista até poderia ser vista como absurda, mas ainda temos essa pérola do inferno:
"Mas, no caso de estupro, as novas regras visam intimidar ainda mais as vítimas. Além da portaria de 2020, que orienta hospitais a avisarem autoridades policiais sobre o estupro – o que não prevê a lei – a discussão interna para a nova cartilha no ministério ainda coloca em dúvida a palavra da mulher sobre o abuso, segundo o blog apurou."
Primeiro, ela critica essa portaria que orienta os hospitais a avisarem autoridades policiais sobre o estupro. Eles detestam que a polícia prenda realmente a vítima da sociedade. Segundo, ela histericamente reclama do fato de a palavra da mulher ser posta em dúvida. Ora, qual é o problema disso? Ela não pode mentir? A mentira, diferente das feministas, não observa gênero, pois todos pecaram (Romanos 3.23). Nada tem sido tão destruivo às mulheres quanto este perigoso movimento feminista, que tem buscado empoderar e endeusar a mulher, a ponto de ela ser inerrante e digna de toda confiança. O problema é que a banalização da verdade na boca de mentirosas pecadoras deslegitima as verdadeiras vítimas de estupro, por exemplo. No fim, só quem sofre nas mãos da esquerda e do feminismo são as vítimas de fato, pois esses marxistas amantes do caos e da destruição da sociedade amam apenas os bandidos e estupradores. Consegue ver o quanto eles deturpam a realidade o tempo todo? Eles representam com perfeição a profecia de Isaías:
"Ai dos que ao mal chamam bem e ao bem, mal; que fazem da escuridade luz e da luz, escuridade; põem o amargo por doce e o doce, por amargo!" (Isaías 5.20)
Um dia, todos esses infanticidas estarão diante do justo juiz. Ai deles. Hoje, eles provocam um fraco e surdo ai nos bebês inocentes, mas haverá de chegar este dia, que será para sempre, em que os ais serão ensurdecedores. O tempo de arrependimento é agora!
Rodrigo Caeté
Notas
1. https://www.google.com/amp/s/g1.globo.com/google/amp/politica/blog/andreia-sadi/post/2022/06/24/governo-vai-discutir-nova-cartilha-que-dificulta-acesso-da-mulher-ao-aborto-legal.ghtml
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