Neste último fim de semana, em razão do "Dia Mundial Contra a Homofobia", que acontece dia 17 de maio a cada ano, em todos os jogos do campeonato francês houve manifestações organizadas pelos clubes em prol da causa contra a homofobia. Ora, é um ato nobre conscientizar o próximo em relação ao respeito ao outro quanto à decisão sexual do próximo. Biblicamente, é um pecado, mas, assim como quero ter meu direito de poder dizer que é pecado, também defendo o direito se a pessoa poder fazer o que quiser com sua vida sexual, não tendo que, com isso, ser agredida por ser homossexual, por exemplo.
Embora seja um ato nobre a conscientização contra a homofobia, um jogador do PSG chamado Gana Gueye decidiu não participar do jogo de sua equipe, como também fez no ano passado, se recusando a apoiar essa causa. A partir de então, o noticiário esportivo tem ficado ouriçado no desejo de ver uma punição pesada ao atleta. Quando tomei ciência do ocorrido, por exemplo, foi através de uma manchete do Globo, que dizia o seguinte: "Gana Gueye teria se recusado a participar de campanha contra homofobia e provoca reações". Quando li a palavra "homofobia" vinda de uma fonte de extrema esquerda como o Globo, eu logo estranhei e abri para ler. Aquilo que tanto o Globo quanto outras mídias de esquerda estão classificando como ato contra a homofobia é uma escancarada defesa das pautas LGBT+. Isso porque essa suposta campanha contra a homofobia foi feita com as cores do arco-íris nos nomes dos jogadores em suas costas. Segundo o jornal francês "Le Parisien", o jogador teria se recusado a participar "por questões religiosas e pessoais". Desde então, o PSG tem sofrido pressão de todos os lados para punir o jogador por não querer usar seu nome com as cores do arco-íris. É um absurdo? É apenas mais uma normalidade na agenda marxista de imposição de sua ditadura das minorias. Dessa vez, o foco é o esporte. Já estão conseguindo avançar através de atletas trans, homens, disputando com mulheres e as agredindo em praça pública. Isso pode, pois é uma agressão do bem, já que dentro da cartilha do marxisticamente correto.
Independente de qual seja a posição religiosa do atleta, Gana Gueye está correto, pois foi contratado para jogar futebol e não para defender publicamente pautas homossexuais. Ainda que tentem manipular o cidadão comum, através de bonitinhas palavras, como "campanha contra a homofobia", sabemos que o objetivo final é promover a fé sexual dos militantes LGBT+. Todavia, como ele ousou discordar dessa minoria, estão pedindo sua cabeça. É o famoso "somos a favor da liberdade de pensamento, desde que pensam igual a nós". Uma coisa é ele ser contra a homofobia, o que acredito que seja, mas outra, muito diferente, é a pessoa ser a favor das diabólicas pautas LGBT+. São coisas diferentes que muitos querem tornar uma coisa só. Estão preparando o terreno para dizer, em breve, que será taxado como homofóbico, de forma jurídica inclusive, todo aquele que não hastear a bandeira homossexual.
Vale lembrar que o dono do PSG, Nasser Al-Khelaifi, é de um país, Catar, cuja prática homossexual é um crime. Quanto a isso, esse pessoal ativista seletivo não fala nada. Aguardemos a posição do PSG para vermos pra que lado pende a hipocrisia.
Na verdade, as pautas marxistas não têm compromisso com nada, a não ser com a destruição. Ser moral ou hipócrita tanto faz nessa agenda. Eles são capazes, conforme vimos, de defender o movimento feminista apenas para que a ordem criacional divina de o homem ser o líder e cabeça da mulher seja demolida, ainda que, depois, apoiem trans espancando mulheres. A ordem no marxismo é a desordem, e seu compromisso é apenas com a destruição dos valores judaico-cristão. Sua agenda segue firme, e o esporte passará a ser visado cada vez mais como campo de atuação.
Rodrigo Caeté
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