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13 regras básicas ditadas pelo esquerdisticamente correto: siga e seja um (in)feliz aceito por "todes"


Antes de explicitar as regras, preciso dizer que chamo de esquerdisticamente correto, ou marxisticamente correto, toda chatice ideológica que tem tornado o mundo cada vez mais insuportável e realmente chato. Tudo acaba virando ataque, ofensa, assédio, discurso de ódio, racismo, opressão, estupro, etc, etc e etc. Nada mais normal em um mundo mergulhado anestesicamente no pântano do marxismo, que visa unicamente plantar e colher o caos da sociedade. Estão a todo vapor, e a colheita tem sido com fartura. Vamos a elas através dessas regras abaixo: 


1) Esqueça aquele lance de verdadeiro estupro. Passe a chamar tudo de estupro, inclusive uma olhada mais maliciosa. Homem precisa ser condenado por ser homem apenas. 

2) A lei deve privilegiar a mulher mesmo, porque todo homem não é mais apenas um "potencial opressor e estuprador", mas alguém que precisa ser destruído imediatamente. Portanto, qualquer acusação de estupro ou assédio (ou correlacionados), detonemos logo o homem, pois a mulher fala sempre a verdade por ser mulher. 

3) Preparemos, em campo judicial, leis que favoreçam as mulheres. Se um homem bater nela, morte a eles, mas se elas baterem nos homens, "nossa, que boiola que apanha de mulher... é um frouxo mesmo." Ah, e não nos esqueçamos de jamais punir qualquer uma que faça uma falsa acusação de assédio ou estupro, afinal o homem merece mesmo ser punido apenas por ser homem, mesmo que não tenha cometido tal crime. Como uma hora ou outra ele pode cometer, é bom que seja logo punido. É isso que nos ensinam nossas ilustríssimas feministas: 

“Homens que são injustamente acusados de estupro, podem, algumas vezes, aprender com a experiência. Sofrem muita dor, mas não é uma dor da qual eu necessariamente os pouparia.” (Catherine Comins) 

“Se qualquer mulher for processada
por uma falsa acusação, então as
vitimas de ataques reais terão
menos possibilidades de denunciar.” (Enger)¹ 

4) Sendo todos os brancos racistas, já que o racismo estrutural está enraizado em nossa cultura, acusem até as antigas brincadeiras de racismo. Ah, e nada de criminalizar a falsa acusação de racismo. Devemos ser livres para chamar de racista aquele que, sendo um branco opressor que tem uma dívida histórica comigo, me olha torto. 

5) Abaixo o Bullying. Aquilo que fez a geração anterior mais forte emocionalmente não pode fazer parte de nosso tempo. A nossa hipersensibilidade evidencia apenas que somos mais amorosos conoscos mesmos e nos valorizamos mais. Então, devemos classificar toda crítica como bullying, pois não posso ser criticado de forma alguma. Nada desse lance de apelido, senão posso ficar depressivo e desejar a morte. Ah, e parem de ficar citando aquele clichê do provérbio oriental: 

"Homens fortes criam tempos fáceis e tempos fáceis geram homens fracos, mas homens fracos criam tempos difíceis e tempos difíceis geram homens fortes." 

6) Ainda sobre o racismo, não liguem para a escancarada hipocrisia. Se te chamarem de "macaco", se sinta realmente ofendido, ainda que acredite na teoria de que o homem "veio" ou tem relação biológica com o macaco. 

7) Seja ideologicamente contra família tradicional, ainda que faça parte dela e deva toda a sua existência a ela. 

8) Milite nas universidades federais contra a burguesia que gosta do capitalismo, ainda que tenha um pai que trabalhe duro para bancar seu IPhone, pague a sua comida, a sua luz, água, etc, etc e etc. 

9) Lute pelo aborto, mesmo que tenha nascido. 

10) Determine como "discurso de ódio" tudo aquilo que for dito pelo próximo que vai contra o que penso ou que me acuse de algum erro ou pecado. 

11) Não chame uma obesa de obesa, ainda que ela seja obesa. O importante é ela se sentir aceita, ainda que seja durante pouco tempo, já que em breve terá um infarto. 

12) Pregue cada vez "mais amor, por favor" através do permitido ódio do bem. Todo aquele que faz parte da classe opressora tem que morrer mesmo, como os homens, brancos, capitalistas, etc, exceto aqueles que concordam comigo, como o digníssimo Lula. Ele pode tudo. 

13) Passe a escrever tude segunde a linguagem neutre, já que a minorie precise ser aceite por todes. Devemes acabar com esse padrão da linguagem que oprime os mais vulneráveis. Abaixe o machisme na língue, senão vou ficar depressive e me matar... 

Siga essas 13 regras básicas do marxisticamente correto, e verás o quanto sua contribuição para a sociedade será um marco inigualável para as próximas gerações. Sem você, que tem dado um duro para fazer parte dessa pototinha ideológica, o mundo jamais avançará. Portante, todes unides para um progresse de nosse sociedade. Confie. 

OBSERVAÇÃO: Esse texto é uma sátira que faço com muito lamento. Eu não precisa dizer isso que falarei, mas como as coisas realmente andam mal, farei as desnecessárias ressalvas: 

1) Sou contra o estupro. Então, não distorçam meu texto. Infelizmente, essa banalização feminista do estupro tem atrapalhado as verdadeiras causas contra o estupro. 

2) Sou contra o racismo. Mas sou contra ainda mais essa loucura de incutir em todos esse tal racismo estrutural. Nossa cultura não é racista, mas belamente miscigenada. Uns poucos casos isolados não pode basilar toda uma cultura. 

3) Sim, sou contra o feminismo, e aqui não há ressalvas. Agora, pelo amor de Deus, dizer que sou contra o feminismo não me faz um machista ou apoiar alguma opressão do homem. Biblicamente, o homem é chamado para libertar sua mulher, dando a vida por ela. Ele é chamado para imitar a Cristo. Mas a regra é clara: no lar, o homem é o cabeça e a mulher a submissão. 

4) Sim, essa geração hipersensível ainda nos causará muitos problemas. Eu sou de uma geração anterior onde havia apelidos, saudáveis ou não, nas ninguém morria, ficava depressivo ou invadia uma escola com uma metralhadora. Também não ficávamos buscando a nossa alegria em dancinhas de TikTok ou outras bizarrices. Muitos de vocês não percebem, mas uma das formas de enfraquecer uma sociedade é conduzindo-a ao ócio e a translouca busca pelo prazer a qualquer custo, ainda que o custo seja a prostituição moderna do corpo, através das dancinhas sensuais e robotizadas, já que são todas iguais. O resultado é a fragilidade do ser, que se tornou hipersensível e um famoso idiota útil, que serve apenas aos caprichos capitalistas daqueles poucos que militam pelo socialismo. Notou o quanto muitos são feitos de palhaços? Não é a toa que os consultórios psicológicos estão cheios, e a indústria farmacêutico, com seus antidepressivos estão lucrando bilhões e bilhões a cada ano. Assim segue a pós-moderno geração alegrezinha e descolada, rumo ao precipício. 

Notas: 

¹. Trechos retirados do livro “Feminismo: Perversão e Subversão", de Ana Caroline Campagnolo

Rodrigo Caeté

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