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Ensino escolar anticomunista: um contra-ataque cultural

Grande parte de nossos professores de história no Brasil, sobretudo os (des)formados na gestão PT, deseducam quando o assunto é comunismo. Alguns preferem dizer que os ideais comunistas nunca foram implantados de fato. Outros apenas omitem ou escondem o terror vermelho que foram os regimes comunistas. Indo na contramão dessa cultura do "não conte a verdade", o governador da Flórida, Ron DeSantis, que tem feito um excepcional trabalho na luta para frear os avanços progressistas, assinou na última segunda-feira, 09 de abril de 2022, uma lei para que os estudantes do estado recebam orientação sobre "os perigos e maldades do comunismo". A ideia é que separado um dia no ano, ao menos 45 minutos de aula, para que se recorde das vítimas dessa ideologia sanguinária. 

Segundo a lei já aprovada no congresso de maioria republicano, as mais de 100 milhões de mortes (é extremamente difícil calcular esse número porque um regime comunista é obscuro quanto à veiculação de notícias. É difícil saber o que se passa exatamente hoje em países como China e Coreia do Norte, por exemplo. Há quem diga que já são mais de 200 milhões de mortes causados pelo pior regime de todos os tempos) serão lembrados todo dia 7 de novembro de cada ano. 

Isso que o governador da Flórida está fazendo é o que os marxistas já fazem a décadas. Eles entenderam que o destino político de uma nação é determinado pela influência da cultura. Se antes a estratégia comunista era dominar pela força, através de guerrilhas e violência, o filósofo Antônio Gramsci deu a nova letra, ao apontar que a guerra teria uma nova estratégia: "Não tomem quartéis! Tomem escolas e universidades! Não ataquem blindados, ataquem idéias." 

Nos últimos anos, a direita brasileira tem batido cabeça na luta por ganhar cargos políticos. Que tolice. Estar no poder não é ter poder. Nem precisamos ir muito a fundo para comprovar isso, pois um governo de direita foi eleito recentemente em nossa nação, mas quem manda ainda é o lulopetismo. Por quê? Porque eles souberam jogar o jogo e armaram a cultura com seus ideais socialistas. Não pegaram mais em armas, como foi em 1964, mas se infiltraram em todas as esferas da sociedade, sobretudo nas escolas e universidades. Ganharam a massa anencéfala, artistas e o antigo grande consórcio jornalístico. Sem contar que investiram pesadamente no judiciário. Os resultados da esquerda brasileira são brilhantes, pois têm conseguido o caos social com êxito. Por onde foram? Pela cultura e educação. 

Finalmente, um conservador que está no poder tem começado a aplicar isso. O que o governador Ron DeSantis está fazendo, se for continuado e aprimorado, pode ter resultados décadas depois. Não adianta ter pressa. A esquerda demorou décadas no Brasil para incutir sua destruição, e não seria num única mandato de direita para mudar algo, ainda mais quando este mandato pouco fez culturalmente. 

Aqui, inicio mais uma crítica ao governo que apoio. O que Bolsonaro fez no campo cultural de tão importante para frear o avanço marxista? Aquela luta que ele tinha contra os comunistas em período eleitoral praticamente sumiu depois de eleito. O mesmo pode ser dito dos militares que salvaram o Brasil do comunismo de 1964. A contrarrevolução foi algo ímpar e essencial. Mas e depois? Quais propagandas anticomunistas foram feitas? Como que os militares atuaram, culturalmente, para impedir o avanço do socialismo? Às escondidas, foi ainda durante o regime militar que as ideias comunistas foram sendo disseminadas na cultura. Podemos fazer rodo tipo de crítica a esse pessoal de extrema esquerda, só não podemos chamá-los de burros. De forma extremamente inteligente, tomaram o poder, mesmo que as armas estivessem nas mãos dos militares. O resultado está diante de nossos olhos hoje. 

Enquanto a cultura brasileira ainda for dominada pelos marxistas, a maioria dos deseducadores paulofrerianos continuarão escondendo os males do comunismo, ou mesmo mentindo sobre eles. Se por aqui ainda não matam fisicamente, continuarão "apenas" matando nossas liberdades, nossa educação, nossa arte, nossas escolas, nossa política, nossas igrejas e nossas famílias. Eles são inteligentes para fazerem isso sem que você os note. Cuidado!

Rodrigo Caeté

 

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