Pular para o conteúdo principal

O homossexualismo, a automasturbação e a idolatria 

 

Ora, talvez você esteja se perguntando qual a relação entre essas três coisas. Siga no texto que tentarei te explicar. 

O homossexual sente atração por outro do mesmo sexo, sendo uma forma de amar a sua própria sexualidade. Uma mulher ama outra mulher e um homem ama outro homem. No fundo, isso é um desejo pela satisfação pelo seu próprio sexo na relação com o outro do mesmo sexo. É uma adoração por/de si mesmo, sendo uma vertente da idolatria. 

A automasturbação segue a mesma linha, pois a pessoa "faz sexo" consigo mesma, sendo também uma forma de idolatria. Nesse caso, é mais clara a relação, pois a satisfação em si mesma é mais evidente e reconhecível. 

Além disso, o autor Douglas Wilson relaciona de forma brilhante a masturbação com a homossexualidade: 

"Nesse sentido, a masturbação pode até mesmo ser considerada uma forma peculiar de 'homossexualidade'. Se cada experiência sexual que um homem vem mantendo nos últimos dez anos tem sido sem sua mulher, então sua única experiência de sexo é com um homem (no caso, ele mesmo)". (Douglas Wilson, Fidelidade - Como ser marido de uma só mulher, p. 115.) 

Sabendo, portanto, que o homem foi criado para se satisfazer em Deus, na área sexual, a forma de satisfação em Deus é o sexo heterossexual dentro do casamento onde um sente prazer no outro. 

Qualquer satisfação fora disso, seja homossexual ou seja automasturbação configura idolatria, uma satisfação em si mesmo. 

Se esse texto alcançou um pecador arrependido, essa é a palavra a ti: 

"Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça." (1 João 1.9)

Rodrigo Caeté 

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Ninguém explica Deus? Uma análise "preto no branco"

Este texto é uma análise da música “Ninguém explica Deus”, da banda Preto no Branco. Esta música tem feito sucesso no meio gospel , e, como a maior parte da música evangélica atualmente, também tem influenciado bastante na teologia nacional. A questão que se levanta é: será que a teologia pregada (Lutero dizia que a música é a teologia cantada) – direta ou indiretamente – por meio dela está correta? Ela está explicando  acertadamente sobre Deus? Sendo sincero com os autores da letra, dá para entender o que eles estavam querendo dizer com esta música. Penso que a ideia é que, em última análise, nenhum ser finito e criado consegue por força própria c ompreender e explicar o SENHOR na Sua totalidade. Isso é um fato indiscutível! A questão é que entre o que se quer dizer e o que se diz pode haver um abismo gigantesco, e é aí que reside o problema! Em suma, a música congregacional existe para que todos, tanto a pessoa simples e menos culta, quanto a que tem um nível est

Santificação Psicológica e Rituais Evangélicos

No nosso arraial evangélico, sobretudo em momentos de retiro espiritual e encontros de casais, é comum depararmo-nos com um ritual chamado “culto da fogueira”. Quem nunca participou de um, não é mesmo? Esse ritual tem o objetivo psicológico de “queimar”, por assim dizer, os nossos pecados cometidos. Não ouso negar sua eficácia emocional, pois eu mesmo já “senti” que meus pecados foram expurgados na hora em que o bendito papel estava sendo queimado. Que momento psicologicamente maravilhoso e emocionante.  Além do “culto da fogueira”, recentemente me deparei também com o ritual “oração a Deus por meio do balão de gás”. A questão era simples: deveríamos escrever nossos pedidos de oração numa pequena folha de papel e colocar dentro de um balão, que seria inflado com gás e subiria “aos céus”. Não duvido que muitos, vendo aquele balão subindo até sumir da vista, sentem que suas orações chegam lá. Que estratégia emocional e psicológica magnífica! Bem, qual é o problema disso tudo? Tudo.  Assi

DA SÉRIE: LOUVORES HERÉTICOS - LINDO ÉS

Existem algumas músicas que falam do desejo de humilhação de quem canta. Geralmente é assim: "Eu quero me humilhar diante de Ti Senhor", ou algo parecido. O grande problema é que o pressuposto desse clamor é um estado natural de exaltação, o que é um equívoco ao se tratar de um ser humano. O único que de fato se humilhou aqui na terra foi Jesus Cristo. Quando Paulo fala em Filipenses que Ele se esvaziou de sua glória e se humilhou, em outras palavras o apóstolo está dizendo apenas uma coisa: ELE SE TORNOU HOMEM! Cristo não deixou os seus atributos divinos justamente porque ele continua sendo 100% Deus; o humilhar-se dele é o SER UM DE NÓS, HUMANO! O ponto é que ser humano já é um estado de humilhação! Já somos por natureza humilhados. Então, meu amigo querido, não existe a opção "quero me humilhar", a não ser que você seja Deus, o que não é o caso. O que existe é: "eu reconheço meu estado triste de humilhação!" Uma boa canção exige uma do