Há pouco mais de 2 anos, entre outras coisas motivado por essa imagem abaixo, escrevi o texto entre aspas a seguir:
"Essa imagem talvez provoque em você uma repulsa por saber que existem homens que fazem isso. Talvez você pense coisas muito pesadas de homens que prometem cuidar de sua família, mas abandonam quando elas/eles mais precisam. Mas você sente a mesma indignação com relação a você que tem preconceito com mãe solteira? Sente também quando a igreja diz que elas devem ficar assim porque um novo casamento é pecado? Sente quando boa parte põe a culpa nelas? Talvez o abandono não seja apenas por parte dos maridos, mas também seu. Pense nisso e veja se você não está personificado nessa imagem masculina da foto."
Até hoje, infelizmente, essa é uma triste verdade, pois mães solteiras ainda estão aos montes por aí sofrendo por terem sido covardemente abandonados por seus cônjuges. Todavia, o que tem me motivado a revisitar esse texto é a necessidade de um complemento como contraponto. Isso porque, embora seja em menor escala (mas crescendo em decorrência da influência muitas vezes inconsciente do movimento feminista), muitos homens têm sido expulsos de casa ou abandonados por suas esposas, mesmo estas ainda com crianças ou bebês de colo. Os argumentos, de ambos os lados, são os mais levianos possíveis, e raramente bíblicos, algo que minimamente justificaria tal decisão.
Entretanto, o que se observa é uma deterioração das relações sem a mínima importância com os filhos, e um alerta absurdo posteriormente colocando toda a culpa no homem e se vitimizando com seu estado de mãe solteira.
Quero, novamente, pontuar que em grande escala são os homens que têm essa atitude covarde. Estes estão a pecar gravemente contra Deus. Não apenas isso, mas muitos ainda abandonam seus filhos no que tange à pensão, contato emocional e cuidado espiritual. Aqui está o ápice do abandono paterno.
Mas, e aqui está a finalização do contraponto complementar, o mesmo ocorre também inversamente, quando são as mães que provocam tal separação e ainda impedem, causando alienação parental, uma relação saudável entre pais e filhos. Isso também é um pecado grave contra Deus. Dessa forma, muitos pais se veem meio sem saída, pois, diante de leis cada vez mais feministas, sempre favoráveis às mulheres, são praticamente impedidos de serem pais.
São duas situações lamentáveis. O divórcio já é algo deplorável, e a dor da separação é aumentada ainda mais quando, após o término, se desconta a desavença nos filhos. A recomendação para casais que passam ou passaram por isso é a luta por minimizar os danos de um divórcio. Os filhos devem ter o direito e a benção de ter sempre presente os pais. Mesmo longe do ideal, uma vez que o ideal bíblico são ambos no lar educando espiritualmente seus filhos, a presença sempre que possível dos pais é crucial para a boa educação na fé da criança.
"Senhor, tem misericórdia de nós; em ti temos esperado; sê tu o nosso braço manhã após manhã e a nossa salvação no tempo da angústia." (Isaías 33.2)
Rodrigo Caeté
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