1) Você erra todos os dias, em todos os momentos e vive pedindo a Deus perdão e "mais uma chance";
2) Você promete que não vai mais errar, mas em seguida erra. Mas você ainda assim continua a clamar por misericórdia, pois sabe que o amor de Deus é eterno pelos santos;
1.1) Quando alguém erra com você, às vezes você até perdoa, mas quando erra mais de uma vez, você sente dificuldade de perdoar. E quando é alguém que sempre falha com você, você simplesmente diz que não perdoa mais porque não é bobo (na sua ótica, sem notar, chama Deus de bobo).
2.2) Mesmo diante da falha do outro, este promete a ti que não errará mais, e suplica o seu perdão. Com muita dificuldade você perdoa, mas na primeira escorregada você joga na cara do outro que você não deveria perdoar porque esse outro sempre erra, ainda que prometa não errar nunca mais. Você diz que ele não é alguém confiável e de palavra. (Nesse momento, fico a pensar naquilo que Deus poderia falar para ti todas as vezes que você promete algo a Deus, mas nunca cumpre).
Esses foram apenas dois exemplos. Diante deles, você poderia declarar de forma inequívoca que obedece a esse mandamento de João 13.34a?
Evidentemente que há situações nas quais se exige prudência e sabedoria. Há incrédulos realmente dissimulados, e quanto a estes até devemos manifestar o perdão mas nos afastar sabiamente. Meu texto não toca nesses casos, mas em situações onde a pessoa que erra é realmente uma cristã, embora fraca e débil. É nesse momento que deve tratá-la como Deus te trata todos os dias, pois, diante do Senhor, e com suas constantes quedas, tu também és fraco e débil, mas Deus está sempre a cuidar de ti graciosamente. Portanto, faça o mesmo.
Rodrigo Caeté
Comentários
Postar um comentário