"Ainda quarenta dias, e Nínive será subvertida" (Jonas 3.4b). Sabemos bem a história de Jonas, sobretudo sobre sua luta para tentar não obedecer a Deus e sua situação no ventre do grande peixe. Mas há algo ainda mais excepcional nesse livro:
1) Um profeta que prega sem um pingo de desejo de que haja conversão;
2) Uma mensagem de ira, sem nenhuma graça ou misericórdia;
3) Uma cidade inteira ouvindo um profeta ranzinza falando durante um dia sobre destruição ("Ainda quarenta dias, e Nínive será subvertida"), e mesmo assim toda a cidade se converte.
Ora, analisando com as lentes atuais, isso é um absurdo! Nós pensamos hoje que um bom pregador deve ter um bom desempenho, ser carismático. Pensamos ainda que ele deve pregar apenas sobre amor, amor e amor. Mas o pior de tudo é que parece cada vez mais que há menos conversões genuínas.
O livro de Jonas nos ensina sobre a soberania de Deus em tudo na vida, inclusive da salvação. Ali, Deus nos mostra que Ele salva quem ele quer independente do pregador, e através da pura mensagem do evangelho que começa com a ira de Deus e a destruição justa dos pecadores, sem que nenhum desses deseje a Deus.
No fim, vimos uma conversão em massa através de meios nada atraentes para essa geração hipnotizada pelo desempenho e pela mensagem do "amor" que conduz ao inferno.
Irmão, entenda que o poder de Deus se mostra na fraqueza; entenda que Deus está mais interessado em piedade que em desempenho; e entenda que se o evangelho não começa com a ira de Deus, os homens nunca saberão de que eles precisam ser salvos e nunca sentirão na alma a urgência da salvação.
Pense nisso! E que Deus nos ajude!
Rodrigo Caeté
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