Difícil será para mim, professor de língua portuguesa, explicar a todos que "bom dia a todos e todas" constitui-se um erro gramatical. Digo que será difícil porque aqueles que conseguiram incluir a militância progressista dentro da própria discussão sobre o uso da língua materna provavelmente, sendo do sexo feminino, não devem ter se sentido incluso nesse texto já no início, pelo fato de eu ter escrito o "todos" sem o "todas". Há várias razões pelas quais eu fiz referência a todos sem usar o seu feminino: 1) Sou um educador comprometido com a língua que escolhi para ensinar. Enquanto a militância não consegue mudar a gramática oficialmente, manter-me-ei fiel ao ensino; 2) Sou conservador, e me oponho a todo progressismo que visa provocar o caos da sociedade. Essa loucura de "todes", "todxs", "ile" "menine", etc, bem como a redundância do "todas", muitas vezes é um reflexo do caos escondido no coração do f
Um blog com pressuposições reformadas