E quando o desequilíbrio do corpo não está em equilíbrio com o estado triunfante de confiança em Deus? E quando a desarmonia dos neurotransmissores não revelam o quanto minha fé no Cristo é firme? É possível isso? Absolutamente, embora não tão comum. O comum, certamente, é a plena alegria em Deus redundar em regozijo do corpo. Uma vez que somos seres integrais, com uma adoração que se expressa com o que somos espiritual e fisicamente, com o cuidado com o corpo e a aparência, o intento divino foi que nossa alegria nele reverberasse no equilíbrio corporal. Mas e quando nossa mente fraqueja? E quando meu ânimo desobedece ao meu espírito?
Deus ainda é imutalvelmente amoroso com você. Ele não te ama menos quando a ansiedade patológica e a depressão não circunstancial traiçoeiramente te visitam. Sim, creio que depressão e ansiedade, conquanto careçam de múltiplo tratamento (medicamentoso, terapêutico e espiritual), tenham como raiz o pecado. Ainda que você discorde de mim, isso não muda o fato de Deus ter ordenado a alegria e que não ficássemos ansiosos. Então, sendo um mandamento, qualquer desobediência é pecado. Todavia, estou a focar nos casos excepcionais, quando o corpo tomba ainda que a fé triunfa. Em momentos assim é comum duvidarmos de nossa espiritualidade e de nossa crença. Muitas vezes ouvimos que precisamos confessar algum pecado ou passar a confiar mais em Deus. Podem parecer conselhos sábios, mas não poucas vezes tornam a vida do de corpo abatido ainda mais pesada.
Portanto, caro irmão, escrevo isso para te dar a mão e te auxiliar nessa caminhada. Faça uso de todos os meios graciosamente disponíveis para o cuidado com o seu corpo, e não fraqueje em sua fé dando ouvidos a quem pouco amor manifesta. Quando o desequilíbrio de seu corpo testemunhar contrariamente à sua regozijante fé, continue a descansar nAquele que sabe o que é padecer. Como diz o salmista, "ainda que a minha mente e o meu corpo enfraqueçam, Deus é a minha força, ele é tudo o que sempre preciso." (Salmo 73.26)
Deus seja contigo, caro irmão!
Rodrigo Caeté
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