Quando se estabelece um limite de pureza no namoro para saber onde é a beirada a se aproximar, pode ser algo muito perigoso. Andar na beirada do precipício e cair não pode ser visto como acidente, mas imprudência e suicídio.
Salomão, certa vez, indagou: "Será que você pode carregar fogo no colo sem queimar a roupa? Será que você pode andar em cima de brasas sem queimar os pés?" (Provérbios 6.27-28).
Então, será que você pode andar no limite da adrenalina sexual sem cair?
Normalmente, quem coloca um limite para não se passar por ele, já tem pecado há muito tempo. Ora, mas não deve ter limite? Limite? Para o que? Para o namoro? Creio que estamos a pensar coisas diferentes. O mundo, por exemplo, não conhece limite. Por outro lado, há uma certa classe de cristãos, tentando ser diferente do mundo, ainda se parecendo com ele, tendo certo limite de contato sexual, como beijos e abraços calorosos, que incitam o desejo pelo sexo sem poder fazer. Mas não é esse ainda meu ponto.
Meu ponto é dizer que não se estabelece limite sexual para uma relação que não deve ter nada de sexual. Uma relação cristã de cuidado espiritual, amizade, companheirismo, oração, zelo pela relação em todos os sentidos, é a base para um namoro santo e bíblico. Então, não deve existir esse tal de "até onde posso ir?", a não ser que estejamos realmente falando de coisas diferentes, a partir de crenças também diferentes. Mas quanto ao namoro, o Deus que o criou estabeleceu o sagrado limite de não haver qualquer incitação ao sexo antes do casamento.
Rodrigo Caeté
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