Estamos há poucas horas de uma das eleições mais importantes de nossa recente suposta democracia, onde estarão lado a lado alguém condenado por todo judiciário brasileiro por ter assaltado os cofres públicos e, posteriormente, descondenado através da Operação Lava Lula, e, do outro lado, o atual presidente que, até o presente momento, não carrega qualquer vestígio de corrupção. Os outros presidenciaveis só estão cumprindo tabela. Quanto aos dois candidatos que estão em primeiro lugar, o curioso é que ambos acreditam piamente que vão vencer no primeiro turno. Particularmente, creio que os dois errarão, embora eu desejo que o atual mandatário vença. Creio que haverá segundo turno, e espero que Deus tenha piedade de nossa nação.
Conquanto eu ore e confie no cuidado do Senhor nessas eleições, quando olho para a Escritura, vejo o nosso Deus sempre nos responsabilizando diante de nossas escolhas. Ele é por demais amoroso, mas igualmente justo. Mesmo que jamais nos deixe cair definitivamente, também não nos poupa de alguns arranhões, já que frequentemente flertamos com os espinhos. É esse flerte terrível que tem feito muitos cristãos, seja por falsa fé ou por imaturidade, decidirem o voto no ex-presidiário, ainda que ele apoie o aborto, a ideologia de gênero, a perseguição religiosa, deteste o cristianismo, apoie as pautas LGBT e enamore com o comunismo, o regime responsável por milhões de mortes. E sabem a razão? Em grande parte não é porque adoram o descondenado, mas porque sentem nojinho estético do Bolsonaro: "ain, ele fala palavrão... Ain, ele é grosso e rude... Ain, ele não gosta de gays, negros, mulheres, índios etc, etc..."
Sobre Bolsonaro não gostar de "gays, negros, mulheres, índios, etc", já sabemos que é fruto de Fake News. Nem vou perder tempo avaliando isso. Meu ponto de crítica é em relação a esse nojinho estético efeminado, como se falar palavrão fosse equivalente a ser um dos maiores corruptos do planeta. Antes que digam abobrinhas, reitero que falar palavrão é pecado. Não há discussão aqui. Outro ponto importante é que devemos saber que não estamos votando no mais cristão. Estamos votando no mais preparado para gerir uma nação dentro dos princípios básicos de uma democracia, sobretudo nos limites dos princípios que não ferem as Escrituras. Isso significa que o melhor candidato será perfeito? Evidentemente que não. Aliás, precisamos parar de olhar para os políticos como salvadores da pátria. Eles são depravados pecadores. O único Senhor e Salvador é Jesus Cristo.
Creio que muitos desses que não gostam do Bolsonaro estão apenas querendo sinalizar virtude, como se indicassem aos demais que tal pessoa é polida e bonitinha, toda efeitadinha para a sociedade. Por isso, estão a escolher o voto no Lula ou o voto Lulo (nulo). Imagina alguém vendendo sorvete na rua, outra pessoa se aproxima e pergunta os sabedores. O vendedor responde que só tem dois: de quiabo ou de cocô. O cliente, então responde: "Ain, não gosto de quiabo. Tô na dúvida se não quero ou se quero de cocô..." Você tem todo direito de não querer nem de quiabo nem de cocô, mas sempre haverá a possibilidade de o cocô virar a nova sensação do verão se ele não for barrado como um produto que faz mal a saúde. Não duvide do gosto das pessoas.
Talvez você realmente não goste de quiabo, mas não tenha dúvida de que o cocô disponível é diabolicamente preparado para causar indigestão irreversível. Cuidado, portanto, com seu nojinho do quiabo quando sua opção é algo conhecidamente maligno.
Rodrigo Caetée
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